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TDAH: A Nossa Luta - Capítulo 9

Olá!

Não, não me esqueci deste tema. Posso esquecer muita coisa, mas esta coisa vai acompanhar-me eternamente....

Quinto ano. Nova escola. Novos professores. Novos colegas. Será também uma nova vida?

No início do ano lectivo fui falar com o professor principal. Como o meu filho não estava a tomar qualquer tipo de medicação, eu tinha que falar com o professor para o alertar para os problemas que poderiam aparecer. Pareceu-me muito simpático e compreensivo e fiquei um pouco mais descansada.

Os primeiros dias correram bastante bem. Até ao dia em que a classe tem um passeio de 3 dias e 2 noites....

O meu rebento não dorme longe dos pais. Já tentamos que ele dormisse em casa de amigos, mas até agora ainda não resultou. E como ele também não estava medicado, achamos melhor dizer que ele não iria ao passeio. Nem imaginam o que aconteceu a seguir! Caiu-nos o mundo em cima!!!

Pelos vistos, os passeios da escola aqui são "obrigatórios". O professor telefonou-nos e disse que o menino tinha de ir e não havia outra hipótese. Estava furioso e ainda ficou pior quando o meu marido lhe disse que o miúdo é nosso filho e não filho da escola. O homem parecia uma fera!

Fui à escola, falei com a reitora e não havia volta a dar-lhe.... Até que tivemos uma ideia: falar com a psiquiatra. Marquei uma consulta e expus o problema. O chefe da psiquiatria passou um atestado e fui entregar na escola, directamente à reitora. Ela ficou vermelha como um tomate, quase explodiu, mas só conseguiu dizer: "com isto, não posso dizer mais nada". Ficou, então, decidido que o meu filho iria ficar os 3 dias em casa.

Entretanto, o professor resolveu fazer "chantagem" com o meu filho. E, infelizmente, convenceu-o a ir ao passeio. Tentamos tirar-lhe a ideia da cabeça, mas foi inútil. O miúdo queria ir ao passeio....

No dia da viajem, levei o meu filho à escola, de mala feita. Colocamos a mala no autocarro, ele entrou e... saiu logo de seguida. Começou a chorar e a dizer que não queria ir, que preferia ficar comigo. Os professores bem tentaram convencê-lo, novamente, mas nada. Ficou.

Mas nesse dia, o professor ainda nos telefonou para levarmos o miúdo, no dia seguinte de manhã , até ao local da visita. Claro, a criança ficou toda contente. Em vez de ficar em casa sem meninos para brincar, iria para um sítio onde estariam todos os meninos e meninas do 5° ano da escola. Brincariam todo o dia. A muito custo, lá concordei em levá-lo lá bem cedo.

Como eu começo a trabalhar às 08:00, levantei-me às 05:00 e fui levá-lo ao local onde todos os outros estavam. Ficava a 90 km de distância. Levamos a mala dele pronta, no caso de ele adormecer por lá. O pior que poderia acontecer era ir lá buscá-lo à noite.... Pensei eu.... E pensei muito mal....


Por hoje já chega. Senão o post torna-se muito longo e vocês ficam sem paciência para o ler. Assim ficam curiosos para saber o desfecho desta aventura.

Para já, fica uma fotografia do castelo de Wernigerode, na montanha de Harz, a terra das bruxas. Lindo!



Fiquem bem e até breve!
CC


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