Olá!
Hoje em dia fala-se muito, se calhar até demais, em stress e doenças provocadas pelo stress. Se é uma doença da moda, como alguns dizem, ou não, não sei ao certo. O que eu sei é que anda aí à solta uma merda qualquer que nos deixa de rastos e não se vai embora tão depressa como apareceu.
O dia-a-dia das pessoas tem-se complicado cada vez mais. É tudo por causa do avanço tecnológico. Pois é, o avanço tecnológico é bom para muitas coisas mas para outras... nem por isso.
Por exemplo, já imaginaram como seria se tivéssemos que viver sem telemóveis??? Eu tive o meu primeiro telemóvel quando já trabalhava. O mal foi ter o primeiro.... Agora penso que não vivo sem ele. Não por mim, mas pelo meu filho. A sensação que tenho é que ele está mais seguro porque se precisar de alguma coisa pode ligar. Mas é só uma sensação porque, na realidade, o telemóvel não o protege do perigo nem de coisa nenhuma. Às vezes pergunto-me como é que os meus pais conseguiram trabalhar sossegados sabendo que os filhos estavam incontactáveis! Se calhar tinham o coração aos trambolhões, mas também não tinham outro remédio. Resumindo, estamos todos viciados nestas pequenas máquinas, que nos controlam o tempo e a vida. Mas, pelo menos a mim, dão-me uma certa segurança (apenas segurança aparente...).
E os e-mails? No ambiente de trabalho, os emails vieram apenas piorar drasticamente a qualidade de vida dos trabalhadores. Aquilo que demorava, no mínimo, duas semanas (com os correios à mistura) agora tem de ser feito em alguns minutos. Envia-se um email e exige-se uma resposta imediata. As pessoas nem se podem dar ao luxo de pensar no assunto. Quem envia o email deve pensar que quem está do outro lado não faz mais nada a não ser esperar pelos seus e-mails. E tem de saber tudo na ponta da língua. Depois... claro.... são cometidos erros. É tudo feito à pressa. E para complicar, os emails chegam-nos às centenas, todos os dias.
Aqui estão dois exemplos de que o que nós criamos para nos ajudar, apenas nos controla completamente e nós continuamos a pensar que temos tudo sob controlo. Mas andamos mesmo a nanar. O que é certo é que já não passamos sem estas modernices.
Infelizmente, aquilo que pensamos que nos vem facilitar a vida traz-nos muita dor de cabeça também e o, tão na moda, STRESS. Acho que, neste momento, este é o melhor amigo de muita gente. Pelo menos, a mim o gajo não me larga. O sono não mo tira, mas as dores de costas e pescoço... Podiam ser mais brandinhas. E o que podemos fazer para combater este malvado? Isso será tema de um novo post.
Por agora vou deixar-vos e vou ler a minha página do livro que estou a ler.
Fiquem bem e até breve!
CC
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