Olá!
Sorte? Não temos.... Mas AZAR é o que não falta cá em casa!!!
Estavamos tão contentes com a professora da segunda classe.... Tinha que acontecer alguma merda para nos estragar o sossego. Havia poucos alunos para fazer 3 turmas de terceira classe, então resolveram juntar os alunos e dividir por duas classes.
O nosso pimpolho calhou numa classe com um professor. "Se calhar é melhor assim.", pensamos nós. Azar: o gajo era maluco. Não batia bem da bola, não tinha os parafusos todos ou, como se diz por cá,não tinha as chávenas todas no armário.
O que o menino passou ( e nós)....
Os colegas de turma eram mausinhos e aperceberam-se depressa que o meu filhote explodia com muita facilidade. Só era preciso arrelia-lo um bocadinho e... boooommmm! Ía tudo por água abaixo. Escusado será dizer que, sempre que havia algum problema, havia um único culpado. Quem? Não sabem? O meu filho.
Chegou a um ponto em que o menino nem sequer queria ouvir falar na escola, quanto mais ir para lá. Mas, infelizmente, não havia outra solução.
E a dislexia? Mais essa. Voltou a fazer testes na psiquiatria e não havia dúvidas. Ele é mesmo disléxico. Peguei na papelada toda e entreguei no Ministério da Juventude (Jugendamt). Foram feitos, novamente, mais uns quantos testes e em duas semanas saiu o veredicto: é altamente disléxico. Significa isto que a deslexia lhe provoca problemas psíquicos. Como não consegue fazer como os outros meninos (nem tão bem, nem tão depressa) o miúdo sente-se inferior. Daí os problemas psíquicos. E esta, heim? Pelo menos, não temos que pagar a terapia, que custa cerca de 4000 euros por ano!
Entretanto, a terceira classe chegou ao fim. Com muito stress, tristeza e, da nossa parte para o nosso filho, com muito amor e compreensão.
É desesperante, nós nem sequer imaginámos o que as crianças sofrem enquanto estão na escola. Nós apenas fazemos uma ideia, pois só temos acesso a uma pequena parte do bolo....
Mas, melhores dias virão. E temos que aprender a procurar a felicidade e a acreditar nela mesmo quando não a sentimos por perto. Eu penso sempre nas pessoas que têm problemas maiores que o meu. E há muitas....
Para acabar por hoje, uma fotografia bonita tirada em 2007 (ou 2006, não sei mais...) na praia da Patacona em Valência, Espanha.
Fiquem bem e até breve!
CC
Sorte? Não temos.... Mas AZAR é o que não falta cá em casa!!!
Estavamos tão contentes com a professora da segunda classe.... Tinha que acontecer alguma merda para nos estragar o sossego. Havia poucos alunos para fazer 3 turmas de terceira classe, então resolveram juntar os alunos e dividir por duas classes.
O nosso pimpolho calhou numa classe com um professor. "Se calhar é melhor assim.", pensamos nós. Azar: o gajo era maluco. Não batia bem da bola, não tinha os parafusos todos ou, como se diz por cá,não tinha as chávenas todas no armário.
O que o menino passou ( e nós)....
Os colegas de turma eram mausinhos e aperceberam-se depressa que o meu filhote explodia com muita facilidade. Só era preciso arrelia-lo um bocadinho e... boooommmm! Ía tudo por água abaixo. Escusado será dizer que, sempre que havia algum problema, havia um único culpado. Quem? Não sabem? O meu filho.
Chegou a um ponto em que o menino nem sequer queria ouvir falar na escola, quanto mais ir para lá. Mas, infelizmente, não havia outra solução.
E a dislexia? Mais essa. Voltou a fazer testes na psiquiatria e não havia dúvidas. Ele é mesmo disléxico. Peguei na papelada toda e entreguei no Ministério da Juventude (Jugendamt). Foram feitos, novamente, mais uns quantos testes e em duas semanas saiu o veredicto: é altamente disléxico. Significa isto que a deslexia lhe provoca problemas psíquicos. Como não consegue fazer como os outros meninos (nem tão bem, nem tão depressa) o miúdo sente-se inferior. Daí os problemas psíquicos. E esta, heim? Pelo menos, não temos que pagar a terapia, que custa cerca de 4000 euros por ano!
Entretanto, a terceira classe chegou ao fim. Com muito stress, tristeza e, da nossa parte para o nosso filho, com muito amor e compreensão.
É desesperante, nós nem sequer imaginámos o que as crianças sofrem enquanto estão na escola. Nós apenas fazemos uma ideia, pois só temos acesso a uma pequena parte do bolo....
Mas, melhores dias virão. E temos que aprender a procurar a felicidade e a acreditar nela mesmo quando não a sentimos por perto. Eu penso sempre nas pessoas que têm problemas maiores que o meu. E há muitas....
Para acabar por hoje, uma fotografia bonita tirada em 2007 (ou 2006, não sei mais...) na praia da Patacona em Valência, Espanha.
Fiquem bem e até breve!
CC
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